Lisboa acolhe a reunião presencial do Comité-Executivo da Região Europeia da World Physiotherapy (ER-WCPT), que tem hoje e amanhã. Em Portugal, onde há 25 anos foi fundada a Região Europa da World Physiotherapy, o seu Comité-Executivo foi recebido na Ordem dos Fisioterapeutas.
A Presidente do Comité-Executivo, Esther-Mary D’Arcy, o 2º Vice-Presidente, Tim Németh e o Secretário-Geral Aitor Carpio chegaram no dia 7 de março e foram recebidos pelo Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, António Lopes, pelo 1º Vice-Presidente, Nuno Cordeiro, pela 2º Vice-Presidente, Conceição Bettencourt e pelos Vogais Fátima Domingues e Afonso Neutel.
O programa do encontro, onde estiveram igualmente presentes a Presidente do Conselho Jurisdicional, Isabel Souza Guerra, e a Conselheira Ana Casaca, em representação do Conselho Geral, iniciou-se com a apresentação das principais atividades e projetos da Região Europa da ER-WCPT, numa sessão aberta por videoconferência aos membros do Conselho Geral e dos Grupos de Trabalho temáticos, incluindo os que estão ligados a áreas em que a Ordem já integra os ‘specialty groups’ da World Physiotherapy.
Aitor Carpio fez uma breve resenha da atividade da Região, em particular dos respetivos grupos de trabalho, e destacou o programa relacionado com a divulgação da importância da Fisioterapia na prevenção e reabilitação das condições oncológicas, objeto de financiamento europeu “EU Commission Beating Cancer Plan”, e o “InAbled Cities: Developing Inclusive urban environments for physical activity for people with disabilities and senior citizens”, que visa promover a atividade física em meio urbano para pessoas portadoras de deficiências e/ou com mais de 65 anos.
Na segunda sessão, que contou com a presença dos restantes membros do Comité-Executivo da ER-WCPT Maria-Louisa Busuttil, Katri Partanen e Carmen Suárez, o Bastonário António Lopes resumiu o trabalho desenvolvido na criação das bases do sistema de regulação do exercício profissional, e destacou os principais projetos em curso na Ordem dos Fisioterapeutas, nomeadamente a criação de propostas para um quadro de especialidades profissionais de Fisioterapia e para um sistema de acreditação e avaliação da formação realizada após formação inicial, bem como o projeto de registo, monitorização e avaliação de resultados em Fisioterapia e os trabalhos de avaliação do valor das intervenções de Fisioterapia, prioritárias no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em resultado de uma parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA).
Referiu também a necessidade de consolidar a autonomia de gestão por parte dos Fisioterapeutas com a criação de Serviços e Unidades de Fisioterapia no SNS, enquadrando as recentes alterações ao Estatuto e a forma como vieram reforçar a autonomia dos Fisioterapeutas em benefício dos cidadãos e o reconhecimento da sua competência nas diversas áreas de avaliação e diagnóstico e terapia, ancorados no Código Deontológico e Regulamento Disciplinar.