Segurança do Doente desde o início: Dia Mundial da Segurança do Doente de 2025 dedicado a “Cuidados seguros para cada recém-nascido e cada criança”

O Dia Mundial da Segurança do Doente, celebrado todos os anos a 17 de setembro, foi instituído pela Resolução WHA72.6, aprovada na Assembleia da Organização Mundial da Saúde de 28 de maio de 2019.

O tema selecionado para o Dia Mundial da Segurança do Doente de 2025 é “Cuidados seguros para cada recém-nascido e cada criança”, com o slogan “Segurança do Doente desde o início”. A Organização Mundial da Saúde evidencia assim a prioridade em garantir a segurança do doente desde as fases mais precoces da vida, em particular no que diz respeito aos primeiros cuidados prestados a recém-nascidos e crianças.

Através deste slogan, a OMS apela a todos os setores para que se comprometam com a melhoria contínua da qualidade e da segurança dos cuidados, apostando em práticas baseadas na evidência, em ambientes seguros e na participação ativa de famílias e profissionais de saúde desde os primeiros momentos de vida.

Os objetivos propostos pela OMS são:

  1. Aumentar a consciencialização sobre os riscos para a segurança dos doentes nos cuidados neonatais e pediátricos, reconhecendo as necessidades específicas da infância;
  2. Envolver governos, unidades de saúde, profissionais e a sociedade na adoção de medidas eficazes que promovam a segurança dos cuidados desde o início da vida;
  3. Reforçar o papel ativo e autonomia dos pais, cuidadores e das próprias crianças, promovendo a sua participação informada e a partilha de responsabilidades;
  4. Incentivar a investigação e a recolha de dados científicos que contribuam para melhorar a segurança nos cuidados prestados a recém-nascidos e crianças.

Já em 2021, a OMS destacou a importância desta temática, ao dedicar o Dia Mundial da Segurança do Doente aos cuidados maternos e neonatais seguros, chamando a atenção para a vulnerabilidade intrínseca do início da vida.

A Ordem dos Fisioterapeutas junta-se à comemoração deste dia, reforçando o seu compromisso com a segurança dos cuidados prestados desde o início da vida. Os Fisioterapeutas desempenham um papel essencial na prestação de cuidados seguros em contexto pediátrico, desde a avaliação e intervenção clínica até à comunicação eficaz com famílias e equipas interdisciplinares, promovendo sempre o bem-estar e a proteção das crianças. Para assinalar a data, os Grupos de Trabalho da Segurança do Doente e da Fisioterapia em Pediatria da Ordem dos Fisioterapeutas desenvolveram em conjunto materiais específicos de sensibilização e apoio à prática clínica.

Consulte aqui as recomendações e checklist para para práticas seguras em Fisioterapia em pediatria.

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Pedro Maciel Barbosa

Fisioterapeuta-especialista na Unidade Local de Saúde de Matosinhos Sub-coordenador para os Cuidados de Saúde Primário, Unidade Local de Saúde de Matosinhos Professor Adjunto-Convidado na Escola Superior de Saúde do Porto Membro do Conselho de Administração da Fundação para a Saúde – SNS Membro do Conselho Geral da Ordem dos Fisioterapeutas

Carlos Areia

Carlos Areia é fisioterapeuta desde 2013, e trabalhou em vários hospitais, clínicas e clubes tanto em Portugal como no Reino Unido. Iniciou a sua carreira académica na Universidade de Oxford em 2016, onde liderou um ensaio clínico a comparar Fisioterapia VS cirurgia em lesões do cruzado anterior em 32 hospitais de Inglaterra. Em 2018 mudou-se para o departamento de neurociências, onde desenvolveu os seus próprios estudos em monitorização remota de sinais vitais, que foram implementados durante a pandemia. Aqui descobriu a sua paixão pelos dados, e em 2022, juntou-se à Digital Science como Data Scientist. Concluiu o seu PhD no início deste ano, e junta mais de 60 publicações em revistas como a The Lancet, BMJ, Cochrane, entre outras. É também palestrante honorário na Oxford Brookes University e consultor em investigação clínica.

Eduardo José Brazete Carvalho Cruz

Doutorado em Fisioterapia, pela Universidade de Brighton, UK. Pós-Doutoramento na especialidade de Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Coordenador do Gabinete de Estudos e Planeamento da Ordem dos Fisioterapeutas. Professor Coordenador do Departamento de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS-IPS). Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESS-IPS. Coordenador do Departamento de Fisioterapia da ESS-IPS. Investigador Integrado do Comprehensive Health Research Centre (CHRC) (parceria FCM-UNL, Escola Nacional de Saúde Publica, Universidade de Évora, Lisbon Institute of Global Mental Health e Hospital do Santo Espírito, Ilha Terceira, Açores).

Sara Souto Miranda

Sara Souto Miranda é licenciada e mestre em fisioterapia pela Universidade de Aveiro, e detentora de pós-graduação em fisioterapia respiratória do adulto certificada pela mesma instituição. Completou em 2023 o seu doutoramento duplo em Ciências da Reabilitação/Saúde, Medicina e Ciências da Vida pelas Universidades de Aveiro e Maastricht (Países Baixos) e encontra-se atualmente a exercer funções como assessora técnico-científica do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) da Ordem dos Fisioterapeutas, e como professora convidada do Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia. Enquanto membro do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória da Universidade de Aveiro (Lab3R), exerceu atividade de investigação aplicada onde avaliou e tratou doentes com patologia respiratória, tendo participado em 6 projetos de investigação. Ao longo do seu percurso publicou 19 artigos científicos em revistas internacionais revistas pelos pares com fator de impacto, 1 capítulo de livro, e mais de 50 resumos em atas de conferências. Foi voluntária de investigação no centro de reabilitação Ciro (Center for expertise in chronic organ failure) nos Países Baixos, e é atualmente membro da Guideline Methodology Network da European Respiratory Society. Foi distinguida pela European Lung Foundation e European Respiratory Society por desenvolver investigação centrada no doente, pela Direção Geral de Ensino Superior com uma bolsa de mérito relativa ao seu mestrado, e pelo centro Ciro com uma bolsa destinada ao apoio à investigação no estrangeiro.

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