Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que as pessoas com paralisia cerebral representam cerca de 15% da população mundial e 2 em cada 1000 crianças nascem com PC. Em Portugal, cerca de 20 mil pessoas vivem com paralisia cerebral, estimando-se entre 150 e 200 novos casos por ano.
A paralisia cerebral engloba um conjunto de desordens clínicas heterogéneas que diferem na etiologia, sintomatologia e gravidade. É a perturbação do desenvolvimento mais frequente na infância, que condiciona a trajetória de vida da criança e família, com impacto no desempenho das atividades funcionais do dia-a-dia e na participação social (casa, escola, comunidade).
O futuro da criança com PC, como o de qualquer outra pessoa, deve ser construído passo a passo, conquista a conquista, cabendo a todos os que a rodeiam ajudá-la a desenvolver ao máximo as suas potencialidades.
O Fisioterapeuta desempenha um papel importante no processo de (re)habilitação destas crianças. A sociedade deverá ser capaz de ajudar a criar oportunidades para permitir que a limitação física e/ou cognitiva não seja um entrave para sonhar o futuro, nem para diminuir a participação nas diferentes atividades e contextos.
O Dia Nacional da Paralisia Cerebral assinala-se a 20 de outubro, desde 2014, data em que foi aprovada na Assembleia da República, por unanimidade, a resolução n.º 27/2014, de 7 de março.