No passado dia 26 de março, o Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas António Lopes participou, como convidado, no Congresso “A Grande Idade em Discussão”, organizado pela Associação Amigos da Grande Idade e pela Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa.
No período da manhã, o debate teve como tema: Depois do COVID, como fica a institucionalização de pessoas idosas em Portugal.
No período da tarde o debate foi subordinado ao tema: Serviços destinados às pessoas idosas são serviços sociais ou de saúde?
Neste âmbito, o Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, que teve a oportunidade de usar da palavra para valorizar a intervenção dos fisioterapeutas como especialistas do movimento humano e da avaliação da funcionalidade. Sublinhou também a necessidade da existência de fisioterapeutas nos cuidados de saúde primários, para uma intervenção na comunidade, bem como a necessidade de haver uma continuidade de cuidados prestados às pessoas idosas.
A discussão depois, com intervenções do público, dirigiu-se também à questão dos perfis e da qualificação dos profissionais, mais na área do social ou da saúde, incluído a gestão das instituições, como aliás decorria do tema da sessão.
A Ordem dos Fisioterapeutas defende que existe a necessidade dos cuidados dos fisioterapeutas nos lares. Por conseguinte, é fundamental que exista apoio, informação e formação aos cuidadores, para assegurar assim a qualidade dos cuidados por profissionais de saúde especializados na sua área profissional.
Acreditamos que a área dos cuidados continuados de longa duração, por um lado, e o acompanhamento domiciliário, por outro, são áreas de oportunidade para os fisioterapeutas.
Em particular a questão da prescrição/aconselhamento das ajudas técnicas e das adaptações das residências, em colaboração com as autarquias, deve também ser estimulada e isso é algo que teremos em consideração também para o futuro da Fisioterapia.