Erros Frequentes no Preenchimento no Requerimento de Inscrição

Ajude-nos a melhorar a eficiência do processo de inscrição. Temos vindo a observar um conjunto de dificuldades e erros/enganos frequentes, que obrigam à devolução dos requerimentos, e atrasam todo o processo de inscrição.

Evite a devolução do seu requerimento.

Principais dificuldades e erros/enganos frequentes, que pode facilmente evitar:

1. Escolha da opção do formulário de preenchimento

O formulário está desenhado por forma adaptada a cada uma das situações mais comuns do trajeto formativo:

  • Fisioterapeuta formado em Portugal com Bacharelato (anterior a 1993);
  • Fisioterapeuta formado em Portugal com licenciatura Bietápica (1993-2008);
  • Fisioterapeuta formado em Portugal com Licenciatura (após 2008);
  • Fisioterapeuta formado num país de UE/EFTA;
  • Fisioterapeuta formado num país fora da UE/EFTA.

A escolha inicial da opção errada, conduz naturalmente a que o formulário abra opções que não estejam totalmente adaptadas, gerando dificuldades e erros de preenchimento.

Por exemplo, quem é licenciado através da frequência da licenciatura bietápica, e escolher a opção “Licenciatura ( após 2008 )”, vai ter o seu formulário devolvido para correção, por falta de dados.

Se tem dúvidas quanto ao formulário a seguir consulte os Guias Passo-a-Passo das Inscrições, para confirmar o seu trajeto de preenchimento do formulário, e os documentos que vai necessitar de submeter:

2. Não utilização do formulário de assinatura disponibilizado, e de caneta de cor correta

Deve ser utilizado o formulário de assinatura disponibilizado para o efeito, no site da Ordem, e utilizada uma caneta de tinta preta.

Esta será a assinatura a utilizar na sua cédula (cartão), pelo que o tamanho, a cor da tinta e o contraste são essenciais.

3. Não colocação do número de cédula da ACSS, no caso de quem possui esse documento

Este elemento é critico para o processo de análise da candidatura, e em particular para evitar a necessidade de confirmação da autenticidade das habilitações académicas submetidas em PDF.

Não se esqueça de colocar o número da cédula.

Se não se lembrar do número, consulte a base de dados da ACSS, clicando aqui.

4. Data de conclusão do curso incorreta

4.1.  Deve registar a data de conclusão do curso, não da emissão do diploma

A data de conclusão do curso está normalmente indicada no corpo do diploma/certificado, não no final.

A data de conclusão do curso, em particular do curso que lhe deu o acesso ao exercício profissional, que consta no seu diploma ou certificado de habilitações, é relevante para o cálculo global do seu tempo de exercício profissional (antiguidade).

Não deverá ser confundida com a data de emissão do próprio diploma ou do certificado, que normalmente é emitido em data posterior. No caso de ser emitida uma segunda via do Diploma essa diferença será naturalmente ainda mais acentuada.

4.2 – A data que deve colocar no formulário é a da conclusão do curso inicial, que lhe permitiu o acesso ao exercício da profissão

A data de conclusão do curso, em particular do curso que lhe deu o acesso ao exercício profissional, que consta no seu diploma ou certificado de habilitações, é relevante para o cálculo global do seu tempo de exercício profissional (antiguidade).

No caso de colegas com formação mais antiga, anterior licenciatura de Bolonha, têm surgido algumas dúvidas e erros de preenchimento, fáceis de evitar.

4.2.1 – Se o seu curso inicial não conferia um grau académico, mas obteve posteriormente uma equiparação ao grau de Bacharel, a data que deve colocar no formulário é da data da conclusão do curso inicial.

Exemplo: Para um curso de 1985, que foi objeto de equiparação formal em 1999, a data constante no formulário deve ser a de 1985.

Deverá, no entanto, apresentar os dois comprovativos: o da formação inicial e o do reconhecimento formal do grau académico. Como no formulário só existe um campo para submissão destes dois comprovativos, deverá proceder à cópia conjunta, num único PDF.

4.2.2 – O mesmo se aplica se realizou uma licenciatura Bietápica.

Tendo em conta que o primeiro ciclo da Licenciatura Bietápica a que corresponde o Bacharelato em Fisioterapia era, à altura, a habilitação suficiente para o exercício da profissão de Fisioterapeuta, e registo para obtenção da respetiva cédula profissional, será essa a habilitação de referência para fins estatísticos.

Nessa base, a data de conclusão do Bacharelato será a que iremos usar para contabilizar a sua antiguidade profissional.

Caso não tenha requerido esse certificado de conclusão do Bacharelato, deverá apresentar uma declaração sob compromisso de honra, com a respetiva data de conclusão.

Para facilitar a sua declaração poderá utilizar a minuta que se disponibiliza aqui.

5. Falta de documento comprovativo do domicílio profissional

Qualquer um dos seguintes documentos, atualizados, poderá ser aceite para inclusão:

  • Recibo de vencimento onde conste a morada profissional (pode ocultar os valores);
  • Declaração da entidade patronal onde conste a morada profissional;
  • Declaração de abertura de atividade nas Finanças;
  • Recibo verde onde conste a morada;
  • Declaração do IEFP nos casos aplicáveis.

6. Dificuldade em definir a extensão e detalhe do CV a submeter

O CV deve documentar a “experiência profissional relevante”.

O grau de detalhe da descrição dessa experiência profissional ficará, nesta fase, ao critério do requerente, e sob seu compromisso de honra.

Mais se informa que este campo ficará posteriormente disponível para atualização, a qualquer momento, e por sua livre iniciativa, na respetiva área pessoal, acessível através do site da Ordem dos Fisioterapeutas.

Também pode inserir o link para o seu CV, mas, nesse caso, assegure-se que ele fica acessível por essa via, sem necessidade de utilização de passwords.

Pedro Maciel Barbosa

Fisioterapeuta-especialista na Unidade Local de Saúde de Matosinhos Sub-coordenador para os Cuidados de Saúde Primário, Unidade Local de Saúde de Matosinhos Professor Adjunto-Convidado na Escola Superior de Saúde do Porto Membro do Conselho de Administração da Fundação para a Saúde – SNS Membro do Conselho Geral da Ordem dos Fisioterapeutas

Carlos Areia

Carlos Areia é fisioterapeuta desde 2013, e trabalhou em vários hospitais, clínicas e clubes tanto em Portugal como no Reino Unido. Iniciou a sua carreira académica na Universidade de Oxford em 2016, onde liderou um ensaio clínico a comparar Fisioterapia VS cirurgia em lesões do cruzado anterior em 32 hospitais de Inglaterra. Em 2018 mudou-se para o departamento de neurociências, onde desenvolveu os seus próprios estudos em monitorização remota de sinais vitais, que foram implementados durante a pandemia. Aqui descobriu a sua paixão pelos dados, e em 2022, juntou-se à Digital Science como Data Scientist. Concluiu o seu PhD no início deste ano, e junta mais de 60 publicações em revistas como a The Lancet, BMJ, Cochrane, entre outras. É também palestrante honorário na Oxford Brookes University e consultor em investigação clínica.

Eduardo José Brazete Carvalho Cruz

Doutorado em Fisioterapia, pela Universidade de Brighton, UK. Pós-Doutoramento na especialidade de Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Coordenador do Gabinete de Estudos e Planeamento da Ordem dos Fisioterapeutas. Professor Coordenador do Departamento de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS-IPS). Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESS-IPS. Coordenador do Departamento de Fisioterapia da ESS-IPS. Investigador Integrado do Comprehensive Health Research Centre (CHRC) (parceria FCM-UNL, Escola Nacional de Saúde Publica, Universidade de Évora, Lisbon Institute of Global Mental Health e Hospital do Santo Espírito, Ilha Terceira, Açores).

Sara Souto Miranda

Sara Souto Miranda é licenciada e mestre em fisioterapia pela Universidade de Aveiro, e detentora de pós-graduação em fisioterapia respiratória do adulto certificada pela mesma instituição. Completou em 2023 o seu doutoramento duplo em Ciências da Reabilitação/Saúde, Medicina e Ciências da Vida pelas Universidades de Aveiro e Maastricht (Países Baixos) e encontra-se atualmente a exercer funções como assessora técnico-científica do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) da Ordem dos Fisioterapeutas, e como professora convidada do Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia. Enquanto membro do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória da Universidade de Aveiro (Lab3R), exerceu atividade de investigação aplicada onde avaliou e tratou doentes com patologia respiratória, tendo participado em 6 projetos de investigação. Ao longo do seu percurso publicou 19 artigos científicos em revistas internacionais revistas pelos pares com fator de impacto, 1 capítulo de livro, e mais de 50 resumos em atas de conferências. Foi voluntária de investigação no centro de reabilitação Ciro (Center for expertise in chronic organ failure) nos Países Baixos, e é atualmente membro da Guideline Methodology Network da European Respiratory Society. Foi distinguida pela European Lung Foundation e European Respiratory Society por desenvolver investigação centrada no doente, pela Direção Geral de Ensino Superior com uma bolsa de mérito relativa ao seu mestrado, e pelo centro Ciro com uma bolsa destinada ao apoio à investigação no estrangeiro.

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