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Ordem dos Fisioterapeutas presente na 2.ª edição das Jornadas Nacionais da Fisioterapia Invasiva

A Ordem dos Fisioterapeutas esteve hoje presente na 2.ª edição das Jornadas Nacionais da Fisioterapia Invasiva, com o vogal da Direção Afonso Neutel a integrar a cerimónia de abertura.

Na sua intervenção da cerimónia de abertura, reforçou que “O fisioterapeuta é um profissional de saúde, e a fisioterapia uma disciplina científica, que deverá ter o utente e a pessoa no centro do seu processo, suportada por evidência robusta que garanta a defesa do cidadão”.

Neste discurso, foi ainda referido que “o processo da Fisioterapia é a aplicação da ciência e da Fisioterapia , e que deverá ser transversal a todas as áreas de intervenção”.

Por ocasião destas Jornadas, o vogal Afonso Neutel aproveitou para dar conta de que estão a decorrer os trabalhos para a criação de um sistema de avaliação e acreditação da formação pós-graduada, em associação com a criação do quadro de especialidades

Cancro da Mama: depois do diagnóstico, como pode a Fisioterapia ajudar?

O Fisioterapeuta intervém no sobrevivente de cancro de mama, desde o diagnóstico e ao longo da trajetória dos cuidados que lhe são prestados.

Os objetivos da sua intervenção são transversais a todas as fases de sobrevivência e fundamentais para:

  • reforçar a necessidade de obtenção de hábitos de vida saudável;
  • prevenir o aparecimento de complicações que advêm da patologia e tratamentos associados;
  • minimizar o efeito das mesmas na funcionalidade;
  • maximizar a funcionalidade (dimensão física, emocional, social e ocupacional);
  • melhorar a qualidade de vida.

Ordem dos Fisioterapeutas associa-se ao Outubro Rosa

O Outubro Rosa ou, no original, Pink October, é um movimento de sensibilização da sociedade para a prevenção do cancro da mama e para a luta contra o cancro da mama.

A Ordem dos Fisioterapeutas associa-se a esta iniciativa, lembrando que o cancro da mama é um problema de saúde pública, sendo o mais frequente em todo o mundo. 

       Em Portugal, é na mulher o cancro com maior incidência, mortalidade e prevalência    associadas.

Rede de Investigadores em Fisioterapia (RIFt): mais de meia centena de fisioterapeutas registados

A plataforma de investigação e de investigadores em Fisioterapia da Ordem dos Fisioterapeutas, que tem como objetivo promover e aumentar a visibilidade da ciência produzida em Portugal, por Fisioterapeutas, já registou cerca de mil e oitocentas pesquisas, desde o seu lançamento.

Na Rede de Investigadores em Fisioterapia (RIFt), de acesso aberto à pesquisa, por Fisioterapeuta investigador(a) ou por palavra-chave, as cinco palavras-chave mais pesquisadas foram: Cardiorrespiratória, Musculosquelética, Neurologia, Desporto e Saúde da Mulher, do Homem e Pélvica.

Atualmente, estão registados na RIFt cinquenta e dois Fisioterapeutas investigadores. A maior parte é detentora do grau de Doutoramento, seguindo-se os que detém Mestrado e Licenciatura. Ainda em termos de caracterização dos Fisioterapeutas investigadores, mais de metade trabalha em contexto académico e cerca de 37% em contexto clínico.

Qualquer Fisioterapeuta, inscrito na Ordem dos Fisioterapeutas, que realize investigação pode registar-se na Rede de Investigadores em Fisioterapia. Se é Fisioterapeuta investigador(a), registe-se aqui. Consulte também o Guia Prático da RIFt.

Ordem dos Fisioterapeutas nas III Jornadas URAP Oeste Sul

O 1º Vice-Presidente da Direção da Ordem dos Fisioterapeutas, Nuno Cordeiro, participou nas III Jornadas da Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Oeste Sul, onde estão incluídos vários grupos de profissionais de saúde, entre os quais fisioterapeutas, organizados em equipas multidisciplinares, tendo em vista os melhores resultados na prestação de cuidados e de ganhos em saúde.

Sob o tema “Juntos somos partilhados”, as III Jornadas URAP ACeS Oeste Sul pretenderam promover a troca de conhecimento e discussão acerca das intervenções e práticas, bem como um momento de reflexão mais cuidada sobre o futuro dos grupos profissionais que integram as URAP e a nova organização dos cuidados de saúde.

Neste âmbito, o 1º Vice-Presidente, Nuno Cordeiro, integrou a «Mesa de debate: Reforma do SNS –Unidades Locais de Saúde», juntamente com António Martins – Diretor Executivo ACeS Oeste Sul, Joana Coutinho – ULS Matosinhos, Raquel Arteiro – Ordem dos Nutricionistas, Raquel Raimundo – Ordem dos Psicólogos, Rita Correia – ACeS Lisboa Norte e Tânia Magalhães – ULS Matosinhos, com moderação de Paulo Ribeiro.

As III Jornadas URAP ACeS Oeste Sul tiveram lugar no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, Lourinhã, no dia 27 de outubro.

Bastonário no 20º aniversário da Escola Superior de Saúde Jean Piaget – Vila Nova de Gaia

O Bastonário António Lopes participou na cerimónia comemorativa dos 20 anos da Escola Superior de Saúde Jean Piaget – Vila Nova de Gaia, no dia 26 de outubro.

 

Na intervenção da Sessão de Abertura, avocou como essencial a colaboração da Ordem dos Fisioterapeutas com as Instituições de Ensino Superior com cursos acreditados para a concretização da sua competência estatutária de “promoção do desenvolvimento da área científica da fisioterapia e do seu ensino”.

Acrescentou ainda que, enquanto responsáveis pelos ciclos de estudo de licenciatura que dão acesso ao exercício da profissão de fisioterapeuta, as intuições de ensino superior assumem a responsabilidade de colocar no mercado de trabalho profissionais competentes e devidamente qualificados, enquanto que, à Ordem, compete a concessão do título profissional, e, por isso, a definição do perfil profissional e dos padrões de qualidade para a prestação de cuidados com autonomia, dentro dos valores éticos exigidos.

Por ocasião do 20º aniversário da Escola Superior de Saúde Jean Piaget – Vila Nova de Gaia, o Bastonário aproveitou para dar conta de que estão a decorrer os trabalhos para a criação de um sistema de avaliação e acreditação da formação pós-graduada, em associação com a criação do quadro de especialidades, garantindo que todos serão chamados a colaborar na discussão pública destes projetos, à semelhança do que aconteceu com o Regulamento do Ato do Fisioterapeuta, com o Código Deontológico e com o Regulamento Disciplinar.

Atualmente, a instituição integra na sua oferta formativa, entre outras, a licenciatura em Fisioterapia.

Ordem dos Fisioterapeutas e Entidade Reguladora da Saúde assinam Protocolo de Cooperação

A Ordem dos Fisioterapeutas, representada pelo Bastonário António Lopes, e a Entidade Reguladora da Saúde, representada pelo seu Conselho de Administração, acordaram em assinar um Protocolo de Cooperação, tendo em vista a melhoria do exercício nas respetivas atribuições de cada uma das entidades.

As duas Entidades entendem que o Protocolo de Cooperação é fundamental na prossecução do objetivo comum de incremento da qualidade dos cuidados de saúde prestados ao público, bem como do garante do cumprimento da legalidade.

Para além disto as duas entidades acordaram colaborar na criação de uma bolsa de peritos técnicos conducente à partilha de recursos, humanos e técnicos e de conhecimentos.

A cerimónia de assinatura do Protocolo de Cooperação decorreu esta quinta-feira, 26 de outubro, nas instalações da ERS, no Porto.

Covid-19 e Gripe: informação aos Fisioterapeutas

Os Fisioterapeutas integram o grupo elegível para vacinação sazonal contra a COVID-19 no Outono-Inverno 2023-2024.

De acordo com a Norma 005/2023 da Direção-Geral de Saúde, estão abrangidos profissionais e residentes/utentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), instituições similares e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), e estabelecimentos prisionais; profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes, bem como grávidas, pessoas com ≥60 anos de idade e pessoas com 5-59 anos de idade com patologias de risco.

Já a vacinação contra a gripe é recomendada aos Fisioterapeutas, que integram os grupos-alvo para os quais se recomenda a vacinação, independentemente da gratuitidade, referidos na Norma 006/2023 da DGS.

A Ordem recorda que, enquanto profissionais de saúde, os Fisioterapeutas deverão fazer-se acompanhar da cédula profissional ou de declaração da entidade patronal, comprovativa da sua atividade profissional.

 

Mais informações em: 

Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: outono-inverno 2023-2024

Campanha de Vacinação Sazonal contra a Covid-19: outono-inverno 2023-2024

Ordem dos Fisioterapeutas assinala Dia Nacional da Paralisia Cerebral

Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que as pessoas com paralisia cerebral representam cerca de 15% da população mundial e 2 em cada 1000 crianças nascem com PC. Em Portugal, cerca de 20 mil pessoas vivem com paralisia cerebral, estimando-se entre 150 e 200 novos casos por ano.

A paralisia cerebral engloba um conjunto de desordens clínicas heterogéneas que diferem na etiologia, sintomatologia e gravidade. É a perturbação do desenvolvimento mais frequente na infância, que condiciona a trajetória de vida da criança e família, com impacto no desempenho das atividades funcionais do dia-a-dia e na participação social (casa, escola, comunidade).

O futuro da criança com PC, como o de qualquer outra pessoa, deve ser construído passo a passo, conquista a conquista, cabendo a todos os que a rodeiam ajudá-la a desenvolver ao máximo as suas potencialidades.

O Fisioterapeuta desempenha um papel importante no processo de (re)habilitação destas crianças. A sociedade deverá ser capaz de ajudar a criar oportunidades para permitir que a limitação física e/ou cognitiva não seja um entrave para sonhar o futuro, nem para diminuir a participação nas diferentes atividades e contextos.

O Dia Nacional da Paralisia Cerebral assinala-se a 20 de outubro, desde 2014, data em que foi aprovada na Assembleia da República, por unanimidade, a resolução n.º 27/2014, de 7 de março.

Ordem dos Fisioterapeutas assinala papel da Fisioterapia em Cuidados Paliativos

Assinala-se este sábado, 14 de outubro, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, uma data instituída a nível internacional para celebrar e sensibilizar para a importância do acesso a Cuidados Paliativos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em 2060, o número de pessoas com necessidades paliativas no mundo terá duplicado.

Em Portugal, apenas 30% das pessoas com necessidades paliativas tem acesso a Cuidados Paliativos especializados.

A Fisioterapia pode ajudar

Sabia que nem todos os doentes paliativos estão acamados?

Na verdade, a OMS recomenda que se tenha uma vida tão ativa quanto possível até à morte.

Para cumprir esta recomendação, a Fisioterapia surge como uma intervenção de excelência no controlo sintomático não-farmacológico e melhoria do bem-estar e qualidade de vida, até à morte. O principal foco da intervenção do Fisioterapeuta, neste contexto, é a promoção da autonomia e independência, com a função que existe, em cada momento.

A evidência científica comprova os benefícios da intervenção da Fisioterapia em Cuidados Paliativos na gestão de vários sintomas como diminuição da mobilidade, fadiga, dor, sintomas respiratórios, ansiedade e depressão. Sabemos ainda que o Fisioterapeuta contribui ativamente para um fim de vida com mais sentido e realização pessoal.

Pedro Maciel Barbosa

Fisioterapeuta-especialista na Unidade Local de Saúde de Matosinhos Sub-coordenador para os Cuidados de Saúde Primário, Unidade Local de Saúde de Matosinhos Professor Adjunto-Convidado na Escola Superior de Saúde do Porto Membro do Conselho de Administração da Fundação para a Saúde – SNS Membro do Conselho Geral da Ordem dos Fisioterapeutas

Carlos Areia

Carlos Areia é fisioterapeuta desde 2013, e trabalhou em vários hospitais, clínicas e clubes tanto em Portugal como no Reino Unido. Iniciou a sua carreira académica na Universidade de Oxford em 2016, onde liderou um ensaio clínico a comparar Fisioterapia VS cirurgia em lesões do cruzado anterior em 32 hospitais de Inglaterra. Em 2018 mudou-se para o departamento de neurociências, onde desenvolveu os seus próprios estudos em monitorização remota de sinais vitais, que foram implementados durante a pandemia. Aqui descobriu a sua paixão pelos dados, e em 2022, juntou-se à Digital Science como Data Scientist. Concluiu o seu PhD no início deste ano, e junta mais de 60 publicações em revistas como a The Lancet, BMJ, Cochrane, entre outras. É também palestrante honorário na Oxford Brookes University e consultor em investigação clínica.

Eduardo José Brazete Carvalho Cruz

Doutorado em Fisioterapia, pela Universidade de Brighton, UK. Pós-Doutoramento na especialidade de Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Coordenador do Gabinete de Estudos e Planeamento da Ordem dos Fisioterapeutas. Professor Coordenador do Departamento de Fisioterapia da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS-IPS). Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESS-IPS. Coordenador do Departamento de Fisioterapia da ESS-IPS. Investigador Integrado do Comprehensive Health Research Centre (CHRC) (parceria FCM-UNL, Escola Nacional de Saúde Publica, Universidade de Évora, Lisbon Institute of Global Mental Health e Hospital do Santo Espírito, Ilha Terceira, Açores).

Sara Souto Miranda

Sara Souto Miranda é licenciada e mestre em fisioterapia pela Universidade de Aveiro, e detentora de pós-graduação em fisioterapia respiratória do adulto certificada pela mesma instituição. Completou em 2023 o seu doutoramento duplo em Ciências da Reabilitação/Saúde, Medicina e Ciências da Vida pelas Universidades de Aveiro e Maastricht (Países Baixos) e encontra-se atualmente a exercer funções como assessora técnico-científica do Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) da Ordem dos Fisioterapeutas, e como professora convidada do Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia. Enquanto membro do Laboratório de Investigação e Reabilitação Respiratória da Universidade de Aveiro (Lab3R), exerceu atividade de investigação aplicada onde avaliou e tratou doentes com patologia respiratória, tendo participado em 6 projetos de investigação. Ao longo do seu percurso publicou 19 artigos científicos em revistas internacionais revistas pelos pares com fator de impacto, 1 capítulo de livro, e mais de 50 resumos em atas de conferências. Foi voluntária de investigação no centro de reabilitação Ciro (Center for expertise in chronic organ failure) nos Países Baixos, e é atualmente membro da Guideline Methodology Network da European Respiratory Society. Foi distinguida pela European Lung Foundation e European Respiratory Society por desenvolver investigação centrada no doente, pela Direção Geral de Ensino Superior com uma bolsa de mérito relativa ao seu mestrado, e pelo centro Ciro com uma bolsa destinada ao apoio à investigação no estrangeiro.

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