A Ordem dos Fisioterapeutas esteve esta terça-feira, dia 26 de setembro, na Assembleia da República, para uma audição no âmbito da apreciação na especialidade das Propostas de Lei n.ºs 96/XV/1.ª (GOV), que altera os Estatutos de Associações Públicas Profissionais e 98/XV/1.ª (GOV), que altera o regime jurídico da constituição e funcionamento das sociedades de profissionais abrangidas por associações públicas profissionais.
Na audição, com o Grupo de Trabalho das Ordens Profissionais, integrada na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, o Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, António Lopes, sublinhou o impacto para os cidadãos e utilizadores dos serviços de saúde, em particular dos serviços de fisioterapia do Estatuto que é proposto para a Ordem dos Fisioterapeutas, defendendo que a regulação do exercício do fisioterapeuta, visando a salvaguarda do utente, fica seriamente comprometida.
A Ordem dos Fisioterapeutas veiculou a sua posição sobre as alterações que considera deverem ser introduzidas, em sede de especialidade, com vista a privilegiar o critério da especialização do profissional de saúde, nomeadamente com a introdução da definição própria da fisioterapia, enquanto disciplina científica autónoma, além das competências próprias dos fisioterapeutas.
Na intervenção foi ainda referido o facto de a profissão ser regulada em toda a União Europeia, sendo a Ordem dos Fisioterapeutas a autoridade competente para a emissão da respetiva Carteira Profissional Europeia.
Na audição, além do Bastonário, estiveram presentes o 1º Vice-Presidente da Direção, Nuno Cordeiro e o Consultor Jurídico, Luis Camejo.